Nestas linhas apresentamos-lhe os pontos fortes que poderão fazer parte do projeto

Rede de Castros

Debajo de estas líneas te iremos presentando castros que podrían formar parte del proyecto

Red de Castros

Castelo da Marruça

Parada (Braganza - Portugal)

Datos de interes.

Tipo: Povoado Fortificado

Concelho/Freguesia/Lugar: Alfândega da Fé/Parada

Período: Idade do Ferro

Conservação: Bom

Mais informação:

Povoado fortificado de pequenas dimensões, implantado num cabeço que cai em arriba sobre o rio Sabor. Apresenta boas condições estratégicas e defensivas. Na zona de acesso, a Norte, apresenta um sistema defensivo com alguma complexidade. Começa por ter um campo de pedras fincadas, no colo de acesso, bastante extenso, e bem conservado, ainda com muitas das pedras in situ. A seguir, poderá existir um fosso, mencionado pela bibliografia, mas que actualmente não é perceptível, o qual deverá encostar à única linha de muralha deste povoado. Esta tem entre 3 e 4 metros de largura e atinge ainda mais de 4 metros de altura em alguns pontos. Não circunda o povoado por todos os lados, apenas na zona de acesso, tomando uma forma semicircular. No meio, apresenta uma depressão acentuada, que poderá corresponder à entrada, embora os derrubes existentes não permitam uma clara percepção deste aspecto. O interior está coberto por um denso matagal, sendo apenas possível recolher alguns raros fragmentos de cerâmica manual, atribuíveis à Idade do Ferro. Tudo indica que este interior tenha uma grande potência estratigráfica, prevendo-se uma boa conservação da estratigrafia arqueológica. Recentemente, nos finais de 2002, foi aberto por um particular um caminho até ao interior do povoado, que destruiu uma pequena parte da muralha e do campo de pedras fincadas

Povoado fortificado médio, situado nos últimos relevos orientais da serra de Bornes, assente num cabeço que cai em arriba sobre o rio Sabor. As condições geo-estratégicas e defensivas são excelentes. O imponente e bem conservado sistema defensivo é formado por um campo de pedras fincadas e por um fosso (na zona de melhor acesso), bem como por uma muralha de pedra partida de xisto, assente a seco, que nalguns troços conserva mais de três metros de altura, apresentando uma largura equivalente (ver fotografias no vol. III). A muralha delimita um perímetro de configuração irregular adaptado ao cabeço. Aparentemente não se verificam indícios de romanização, mas, na verdade, a área intramuros estava coberta por um maquis cerrado na altura da visita.

Este castro fica relativamente perto da estrada asfaltada que liga Alfândega da Fé a Castro Vicente, por Parada. A partir da estrada, segue-se por um caminho rural até uma elevação de onde se avista o povoado.

Bibliografia:

SILVA, Armando Coelho Ferreira da (1986). A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal. Paços de Ferreira: Museu Arqueológico da Citânia de Sanfins e Câmara Municipal de Paços de Ferreira.

ALVES, Francisco Manuel (1934). Memórias arqueológicohistóricas do distrito de Bragança: arqueologia, etnografia e arte. Porto: Emp. Guedes, Vol. 9, p. 718.

NETO, Joaquim Maria (1975). O Leste do Território Bracarense. Torres Vedras: A União, p. 371.

ALOSNO I MARTÍNEZ, N. (2003): Chevaux de frise i fortificació en la primera edat del ferro europea: Reunió Internacional Chevaux-de-Frise i Fortificació en la primera Edat del Ferro Europea. Lérida Universitat de Lleida. ISBN 84-8409-954-7

REDENTOR, Armando (2003). Pedras fincadas em TrásosMontes (Portugal). In Chevauxde frise i fortificació en la primera edat del ferro europea. Lleida, 2729 Março 2003, p. 135-154.

REDENTOR, Armando (2000). Povoados fortificados com pedras fincadas em TrásosMontes. In Conimbriga. Coimbra. 39, p. 551.

REDENTOR, Armando (2000). Povoados fortificados com pedras fincadas em Trás-os-Montes. Conimbriga: revista do Instituto de Arqueologia, ISSN 0084-9189, Nº 39. págs. 5-52

LEMOS, Francisco Sande (1993). Povoamento Romano de TrásosMontes Oriental. Braga: Universidade do Minho, 6 Vols.